quinta-feira, 24 de junho de 2010

Para Refletir

O Homem dos Lobos: reflexões sobre o fantasma em Freud.

O fantasma, ou fantasia , é identificado por Freud, notadamente no caso do Homem dos Lobos (FREUD: 1918[1914]), como marcas inconscientes da estrutura psíquica do sujeito, que se impõem em momentos da pré-história deste como formas de apreensão de uma realidade edípica que estrutura e funda o ser desejante.
Diferente de outras formações do inconsciente, é dramaticamente indestrutível, moldando (se), desdobrando (se) e repetindo-se na história do sujeito, definindo sua organização genital, imprimindo sua marca na sexualidade, nas suas relações de objeto e está contido nos sintomas como o agente fantasmaticamente aterrorizante e interrogador do sujeito e de seu dilema de existir.
No caso do Homem dos Lobos, Freud desenvolve um extenso e profundo tratado sobre a teoria psicanalítica abordando pontos relevantes para a compreensão de como os mecanismos da relação analítica atuam no processo de reconstrução do sujeito e de sua história psíquica. Fica evidenciada a relevância dada por Freud ao fantasma constituído ao redor da cena primitiva, quer seja para a compreensão de todos os sintomas do analisante quer seja para o desenvolvimento de todo o percurso analítico.
Charlene Cardoso

Um comentário:

  1. QUE LINDAS POSTAGENS VOÇÊS SÃO ÓTIMOS.
    A CADA DIA SE MOSTRAM COMO ALUNOS QUE BUSCAM AMPLIAR OS CONHECIMENTOS. SOU FELIZARDA EM SER TUTORA DE VOÇÊS CONTINUEM ASSIM.

    ADRIANA

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